Holiday Blues: entenda o que é a tristeza de fim de ano

holiday blues

Professora de Psicologia da Universidade Veiga de Almeida, explica o termo e dá dicas de como passar por esse período de forma mais leve

Com a chegada do fim do ano, os convites para confraternizações e festas aumentam, as pessoas se reúnem mais, fazem planos e metas para o ano seguinte. Porém, algumas se sentem mais melancólicas, ficam reclusas e preferem não confraternizar. O termo em inglês, conhecido como holiday blues, ou tristeza de feriado associada ao fim do ano, é uma questão que costuma atingir principalmente quem já tem tendência a um estado melancólico.

A professora de Psicologia da Universidade Veiga de Almeida (UVA) Mônica Dias explica que, nesse período de fechamento de ciclo, é comum que se façam avaliações, reflexões, balanços do ano, metas etc. “As pessoas costumam pensar no que planejaram e o que conseguiram realizar ao longo do ano, e isso pode gerar uma certa frustração, dependendo da autoavaliação de suas vidas e até do estado de saúde mental”, afirma.

Para evitar este tipo de sentimento, orienta a docente da UVA, é importante pensar em realizações que de fato podem ocorrer, que gerem uma maior satisfação nas pequenas metas que a pessoa possa cumprir.

Dentre outros fatores que podem desencadear esta tristeza sazonal, Mônica explica que no campo das relações afetivas há uma preparação para as festas de fim de ano, e é comum que as pessoas se reúnam. Se as relações estão boas, normalmente elas vivenciem essa experiencia de forma positiva. No entanto, se não estão boas, ou se o indivíduo se dá conta de que não cultivou relações que considera significativas ao longo do ano, ele irá se sentir isolado e excluído.

Outra situação que pode gerar a tristeza de fim de ano é quando há uma perda recente de algum amigo próximo ou parente, e aquela data em que normalmente esta pessoa estaria confraternizando será a primeira sem ela.

“É importante entender se a pessoa está conseguindo vivenciar este luto de forma adequada, se está conseguindo chorar, falar sobre o assunto com outras pessoas e às vezes criar algum tipo de homenagem para trazer a lembrança do familiar ou amigo durante o encontro, para vivenciar isso não como usa ausência, mas como uma lembrança do período de vivência com aquela pessoa que não está mais ali”, finaliza

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