Prevenção de demências por meio de atividades

Atividade fisica previne demência

Nova pesquisa revela: prevenção de demências por meio de atividades que promovam uma vida saudável

A estimulação cognitiva funciona como atividade neuroprotetora e potente, quando atua em conjunto com outros recursos

No dia 31 de julho de 2024, durante a Conferência Internacional da Associação de Alzheimer (AAIC) na Filadélfia, foi publicado o aguardado relatório da Comissão Permanente da Lancet sobre prevenção, intervenção e cuidados em demência.

O documento apresenta atualizações importantes e novas evidências animadoras no campo da demência e destaca que, à medida que a população envelhece, o número de pessoas vivendo com demência continua a aumentar globalmente. Estima-se que em 2019 havia 57 milhões de pessoas com demência no mundo, com projeções indicando um aumento para 153 milhões até 2050. Este crescimento ressalta a necessidade urgente de identificar e implementar abordagens eficazes de prevenção.

O relatório, com o título central “Relatório Lancet 2024 sobre Demência”, se ramifica em seis tópicos principais: Fatores de Risco Modificáveis, Prevenção, Intervenções Específicas, Cuidados pós-diagnóstico, Tratamentos e Desafios.

“Desde 2020 não tínhamos fatores de riscos modificáveis documentados. E agora, em 2024, mais dois novos fatores de riscos modificáveis para demências foram incluídos. Porque a Doença de Alzheimer e as outras demências têm causas multifatoriais e isso dificulta o tratamento de cura. Por isso, apesar de existir a predisposição genética, o maior peso de causa de demências na população é o estilo de vida inadequado e hábitos nocivos”, afirma a Dra. Thais Bento, professora do curso de Bacharelado em Gerontologia da Universidade de São Paulo (USP), pesquisadora do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e diretora científica da Associação Brasileira de Gerontologia (ABG), parceira científica do Método SUPERA – Ginástica para o Cérebro.

Uma das principais contribuições do relatório é a identificação de 14 fatores de risco modificáveis para demência, incluindo dois novos fatores: perda de visão e colesterol alto. O documento sugere que a modificação desses fatores pode potencialmente prevenir ou retardar quase metade dos casos de demência. A Comissão enfatiza a importância da prevenção, que envolve tanto mudanças políticas em nível nacional e internacional quanto intervenções individualizadas. As ações para diminuir o risco de demência devem começar cedo e continuar ao longo da vida. “O relatório recomenda uma abordagem ambiciosa à prevenção, priorizando a equidade e garantindo a inclusão de grupos de alto risco”, diz a especialista.

Dra. Thais conta ainda que o documento também apresenta intervenções específicas para cada um dos 14 fatores de risco, incluindo garantir educação de qualidade, tornar aparelhos auditivos acessíveis, tratar a depressão efetivamente, incentivar o uso de proteção para a cabeça em esportes de contato, encorajar o exercício, reduzir o tabagismo, controlar a pressão arterial e o colesterol, manter um peso saudável, reduzir o consumo excessivo de álcool, priorizar ambientes comunitários amigáveis aos idosos, tornar o tratamento para perda de visão acessível e reduzir a exposição à poluição do ar.

“Em relação aos cuidados pós-diagnóstico, o relatório destaca a importância de intervenções que ajudem as pessoas a viverem bem com demência, incluindo o planejamento para o futuro. Intervenções de enfrentamento multicomponentes para cuidadores familiares e o manejo de sintomas neuropsiquiátricos são considerados cruciais”, afirma.

Thais ressalta que no campo dos tratamentos, menciona-se o progresso e a esperança em relação a tratamentos modificadores para a doença de Alzheimer, com alguns ensaios de anticorpos direcionados à proteína beta-amiloide, mostrando eficácia modesta na redução da deterioração após 18 meses de tratamento. “No entanto, o relatório também adverte sobre os efeitos colaterais e as implicações de recursos desses tratamentos e aborda os desafios atuais, incluindo a necessidade de proteger a saúde física das pessoas com demência, especialmente em situações de internação hospitalar. Além disso, destaca a vulnerabilidade das pessoas com demência expostas pela pandemia de COVID-19, enfatizando a necessidade de aprender com essa experiência para melhor proteger essa população vulnerável no futuro.”

SOBRE O SUPERA – é uma rede de escolas especializada em estimulação cognitiva para todas as idades, a famosa ginástica cerebral, que fornece atividades intelectuais e desafiadoras capazes de promover a qualidade de vida e saúde do cérebro, a partir de um método específico baseado nos princípios das neurociências e em estudos científicos internacionais de treino cognitivo e do desenvolvimento humano. A ginástica para o cérebro segue os princípios de novidade, variedade e desafio crescente, que funcionam como estimuladores de novas conexões neurais. Pioneira no segmento no Brasil e presente em todo o país, a rede conta com quase 20 anos de história e, durante sua trajetória, já treinou mais de 250 mil alunos de todas as idades.

Para saber mais, acesse www.metodosupera.com.br

Assessoria de Imprensa SUPERA

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