5 principais dúvidas sobre FIV

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5 principais dúvidas sobre FIV: médico explica passo a passo do tratamento para engravidar

“Nem sempre a Fertilização in Vitro é a melhor opção”, explica o Dr. Vamberto Maia Filho, ginecologista e especializado em reprodução humana; saiba mais

Crédito: Canva

Segundo a Biblioteca Virtual da Saúde, no Brasil, estima-se que 10% a 20% dos casais em idade fértil enfrentam problemas de fertilidade por diferentes motivos. Com o avanço da medicina reprodutiva, a crescente decisão de postergar a maternidade, ou simplesmente a dificuldade de gerar de maneira natural, a fertilização in vitro (FIV) tornou-se uma alternativa cada vez mais procurada por mulheres e casais que desejam engravidar. O tema voltou a ganhar visibilidade recentemente após a atriz e cantora Mariana Rios revelar publicamente suas dificuldades para engravidar, trazendo à tona a importância de se falar sobre os desafios da fertilidade e os caminhos possíveis para a realização do sonho da maternidade.

Apesar de sua popularização, o tratamento ainda gera muitas dúvidas. É uma opção que serve para todos? Existem riscos? Quais as chances de sucesso? Para esclarecer os principais pontos, o Dr. Vamberto Maia Filho, médico ginecologista, obstetra e especialista em reprodução assistida, detalha o processo:

  1. Qual a melhor idade para fazer FIV? Entender como a fertilidade funciona para ambos os parceiros é essencial. Nas mulheres, a quantidade e qualidade dos óvulos começa a diminuir a partir dos 30 anos e se acentua após os 35. Por isso, o congelamento de óvulos é uma alternativa recomendada para quem deseja adiar a maternidade com segurança.
  2. Como funciona o tratamento de FIV?

A fertilização in vitro é um processo dividido em etapas. A primeira fase é a indução da ovulação, feita com medicamentos hormonais que estimulam os ovários a produzirem mais óvulos. Em seguida, esses óvulos são coletados em laboratório e fertilizados com espermatozoides. Os embriões formados podem ser transferidos para o útero ou congelados para ciclos futuros.

“Atualmente, a maior parte dos ciclos é feita com embriões congelados, pois isso oferece mais segurança para a paciente e evita complicações como a síndrome da hiperestimulação ovariana”, esclarece o Dr. Vamberto.

  1. O que é compartilhamento de óvulos e quem pode se beneficiar?

Para mulheres com baixa reserva ovariana, idade avançada ou falência ovariana precoce, a ovodoação pode ser o caminho mais eficaz. Nessa técnica, os óvulos vêm de uma doadora, são fertilizados e transferidos para o útero da receptora.

“O índice de sucesso do compartilhamento de óvulos é semelhante ao da FIV tradicional e chega a 60% por ciclo. É uma alternativa segura e cada vez mais comum, mas exige acolhimento e uma escuta atenta por parte do médico, já que envolve questões emocionais e pessoais profundas”, destaca.

  1. Como saber se ainda tenho boa reserva ovariana?

Exames específicos ajudam a avaliar o potencial reprodutivo. Entre eles, o ultrassom para contagem de folículos antrais e o hormônio antimülleriano (AMH) são os mais indicados.

“Quanto mais folículos visíveis no ultrassom, maior a reserva. Já o AMH nos dá uma ideia mais precisa da quantidade de óvulos disponíveis. Esses dados são essenciais para indicar o melhor momento e o tipo de tratamento ideal para cada paciente”, explica o especialista.

  1. FIV é sempre o melhor caminho?

em sempre. O médico ressalta que existem outros métodos de reprodução assistida de menor complexidade, como o coito programado e a inseminação intrauterina, indicados para casos mais simples.

“A FIV é um tratamento de alta complexidade e costuma ser recomendado quando os outros métodos não funcionam ou quando há fatores como endometriose severa, obstrução tubária ou idade mais avançada”, diz Vamberto. “Cada caso deve ser avaliado individualmente.”

6- E a fertilidade masculina, importa?

Mas a fertilidade não é só uma questão feminina. Embora a queda na fertilidade masculina seja mais lenta, ela também acontece. Com o avanço da idade, pode haver redução na qualidade do sêmen, na motilidade e na contagem de espermatozoides — além de aumento nos riscos de alterações genéticas nos embriões.

“Cerca de 40% dos casos de infertilidade têm origem masculina ou são compartilhados entre os dois parceiros”, destaca o médico especalista. “Por isso, a avaliação do casal é fundamental. Exames como o espermograma são indispensáveis antes de indicar qualquer tratamento.”

Informação é parte do tratamento

Desmistificar a fertilização in vitro é uma das missões do Dr. Vamberto, que frequentemente usa as redes sociais para compartilhar informações de forma acessível. “Quando o casal compreende o processo, suas chances de sucesso aumentam — não apenas por questões técnicas, mas pelo preparo emocional”, finaliza.

Sobre o Dr. Vamberto Maia Filho – Especialista em reprodução humana e oferece um atendimento personalizado e humanizado, que combina expertise médica nos seus 20 anos de prática dedicada a infertilidade com acolhimento aos casais que realizam tratamentos de fertilidade. Primeiro residente em reprodução humana do Brasil, e participou da equipe que gerou o primeiro bebê por FIV (fertilização in vitro) do SUS, em Recife. Doutor pela UNIFESP e 11 anos dedicados ao ensino em ginecologia endócrina com ênfase em pesquisa científica pela mesma universidade.

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