Espondilite Anquilosante: doença inflamatória crônica é marcada pela dor.

espondilite

Espondilite Anquilosante: doença inflamatória crônica é marcada pela dor. Reumatologista é peça fundamental para agilizar o diagnóstico e indicar o tratamento adequado

Doença acomete, em sua maioria, pessoas jovens de 20 a 40 anos, sendo de 3 a 4 vezes mais frequente nos homens

Maio é o mês da conscientização da Espondilite Anquilosante ou Espondiloartrite Axial Radiográfica, nova nomenclatura para a doença definida pela ASAS (The Assessment of SpondyloArthritis International Society). A EA tem como principal sintoma a dor nas costas. Ela se caracteriza pela inflamação da coluna vertebral, sobretudo a coluna lombar e articulações sacrilíacas.É comum os primeiros sintomas serem vistos como consequência das atividades do dia a dia ou serem confundidos com outras doenças. Porém, com o tempo, as constantes dores nas costas e a diminuição da mobilidade por conta da fusão óssea chamada de anquilose, acabam gerando grandes impactos na vida dos pacientes, prejudicando a execução de atividades da vida diária, incapacidade para o trabalho e comprometimento da qualidade de vida.

“É fundamental saber identificar os primeiros sintomas da Espondilite Anquilosante (Espondiloartrite Axial Radiográfica) para buscar o especialista correto. Só assim é possível ter o diagnóstico precoce, tratamento adequado e qualidade de vida”, afirma Marcelo Pinheiro, reumatologista da Unifesp. Considerando que a dor nas costas é muito frequente em nosso dia a dia, é importante diferenciar a dor de um paciente com espondilite daquela por sobrecarga após determinado esforço. “Um aspecto interessante que pode servir como sinal de alerta é a presença da dor que piora à noite ou no início da manhã e que melhora com os exercícios e pode vir associada à rigidez matinal com mais de 30 minutos de duração”, declara o especialista.

Também são comuns sintomas como queixas visuais (dor, vermelhidão e turvação visual, que se chama de uveíte), intestinais (diarreia e dor abdominal, por exemplo, ou colite) e de pele (psoríase). “Isso porque a doença é sistêmica, ou seja, atinge outros órgãos. Daí a importância do olhar integral para o paciente, só assim é possível identificar ou prevenir outras doenças associadas”, afirma Dr. Marcelo.

O papel do reumatologista

Visto por alguns como “médicos dos idosos”, os reumatologistas são profissionais especialistas em doenças dos ossos e articulações ou do aparelho locomotor, bem como de doenças inflamatórias e autoimunes em pessoas de todas as idades e estão preparados para entender e reconhecer a ampla gama de sinais e sintomas presentes nos pacientes de EA.

O diagnóstico da EA é realizado a partir do auxílio de exames de imagem (radiografia e ressonância magnética) e também exames laboratoriais que auxiliam na investigação diagnóstica, como o HLA-B27. O detalhamento das informações trazidas pelos pacientes também é de grande importância para o raciocínio médico. Uma sugestão do especialista é que se faça um diário com os sintomas e fenômenos clínicos associados para ajudar na identificação precoce da doença. “É importante identificar precocemente a doença, fazer o acompanhamento médico e colocar à sua disposição tratamentos inovadores que vão ajudá-lo a conquistar mais qualidade de vida”, declara o especialista.

Os imunossupressores têm a importante função de suprimir a resposta imunológica do organismo. Isso é fundamental nos casos de transplantes de órgãos, pois ajuda a impedir que o sistema imunológico identifique o novo órgão como um corpo estranho e o ataque. Esses medicamentos também podem ser utilizados no tratamento de doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus, em que o sistema imunológico ataca erroneamente células saudáveis do próprio organismo.

Tratamento adequado e qualidade de vida

“A ameaça de perder a independência física e motora recai sobre uma faixa da população que costuma estar no auge da vida produtiva e social. Muito frequentemente esses pacientes apresentam transtornos de ansiedade e depressão, podendo se isolar por causa da dor e incapacidade de fazer tarefas habituais”, diz Dr. Marcelo.

Para o alívio e controle total da dor existem tratamentos cada vez mais inovadores que trazem mais qualidade de vida para o paciente. Eles são determinados de acordo com a fase da doença e podem variar desde o uso de anti-inflamatórios e a prática de atividades físicas, já que os sintomas da doença podem melhorar com exercícios, até a terapia imunobiológica, um dos tratamentos mais inovadores disponíveis hoje. Após análise e diagnóstico, o reumatologista será capaz de prescrever o tratamento mais adequado para o paciente.

Sobre a Janssen

Na Janssen, estamos criando um futuro no qual as doenças são parte do passado. Somos a empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, trabalhando incansavelmente para fazer com que esse futuro seja uma realidade para pacientes de todos os lugares. Combatendo as doenças com ciência, melhorando o acesso com engenhosidade e curando a falta de esperança com paixão. Focamos nas áreas da medicina em que podemos fazer a maior diferença: Oncologia e Hematologia; Imunologia; Neurociência; Doenças Infecciosas e Vacinas; Hipertensão Pulmonar; Cardiovascular e Metabolismo. Para saber mais, acesse. Siga a Janssen Brasil no Instagram, Facebook e no LinkedIn e também a página de Carreiras J&J Brasil no Instagram, FacebookLinkedIn.

A Janssen, empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, agora é Johnson & Johnson Innovative Medicine. Os nomes dos nossos produtos de prescrição não serão alterados e faremos as atualizações das embalagens, bulas e registros em etapas. Você começará a ver nosso novo nome e logo em algumas de nossas comunicações. Essa mudança levará algum tempo até ser completamente implementada em todos os materiais.

MAIS INFORMAÇÕES PARA A IMPRENSA

Thaise Cleto – thaise.cleto@ketchum.com.br – (11) 98497-9871

Larissa Gomes – larissa.gomes@ketchum.com.br – (11) 98463-6161

 

REFERÊNCIAS

  1. Imunobiologia de Janeway – Murphy,Kenneth. Artmed, 8ª Ed. 2014
  2. Current Reumatologia. Diagnóstico e Tratamento. John B. Imboden, David B. Hellman e John H. Stone. AMGH, 3ª Ed.2009
  3. MONTENEGRO, Helder. ESPONDILITE ANQUILOSANTE: O QUE É? TRATAMENTO, TEM CURA?. ITC Vertebral, 12 jul. 2018. Disponível em: https://www.itcvertebral.com.br/espondilite-anquilosante-o-que-e-tratamento-tem-cura/. Acesso em: 19 abr. 2022
  4. Sociedade Brasileira de Reumatologia: https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/espondiloartrites/
  5. Link

 

Leave a Reply

Your email address will not be published.