Especialista revela a importância de saber cuidar das finanças desde cedo
Adolescência é a fase da vida que não se é adulto, mas também não é criança. Por outro lado, nesse momento, há decisões importantes a serem tomadas, entre elas, o cuidado com o fator financeiro para evitar problemas no futuro.
Atualmente, o conceito de constelação familiar vem sendo usado para auxiliar nas finanças da família. Esse método defende que os problemas financeiros advém da má relação com os pais. Desde a infância, já se entende aquela ideia de que os pais são os principais provedores dentro de uma casa. É por meio deles que se consegue o sustento que é necessário e o ensinamento para buscar mais no futuro. A má construção dessa herança coloca em risco a vida financeira de uma pessoa. “Conhecida também como terapia sistêmica, ela entende a pessoa como um sistema onde todas as áreas estão integradas e precisam estar equilibradas para que o todo (a pessoa) consiga viver e prosperar”, esclarece Ellen Silvério, psicoterapeuta familiar, mentora de mulheres, coach e palestrante.
Na estrutura familiar, registram-se ações e alertas para o desequilíbrio de variadas formas. Quem não respeita a história do próprio círculo familiar se torna incapaz de lidar com as emoções negativas que assolam o seu trabalho. “A relação com o dinheiro é algo desafiador para todos nós. Geralmente, nos queixamos da sua falta e essa falta é um limitador. Na constelação familiar ter dinheiro é uma responsabilidade. Se não somos capazes de decidir, ficamos como crianças esperando que alguém cuide e tome as decisões por nós. Essa constelação trabalha te ajudando a reconhecer o seu autovalor e o valor do seu sistema de origem, independente dos erros e acertos que ocorreram ali. É um passaporte para uma vida leve e prospera”, acrescenta.
Como começar?
Todo indivíduo faz parte de um ciclo familiar em que tudo fica conectado. Ou seja, suas ações reverberam aos outros e em si mesmo, como que em um efeito rebote. “A terapia sistêmica, que é justamente essa constelação familiar, busca entender as estruturas emocionais, comportamentos, crenças e pensamentos que temos em relação ao dinheiro. Facilita nosso olhar e entendimento sobre o uso do dinheiro para suprir nossas questões emocionais e, principalmente, sobre nosso comportamento quando temos e não temos dinheiro”, frisa a especialista.
Ainda que o adolescente ou outro membro da família tenha sido influenciado por uma educação financeira falha, é possível entender essa programação e reescrevê-la. Existe o respeito por cada história, mas também a autonomia de construir o próprio caminho. Compreender essa realidade e passar adiante coisas construtivas é a chave para acabar com problemas financeiros. “Para isso, busque a ajuda de um profissional. Um psicoterapeuta familiar pode abrir um novo olhar sobre sua postura diante da sua família e da sua prosperidade financeira”, finaliza.
Fonte: Ellen Silvério, psicoterapeuta familiar, educadora financeira, coach e palestrante.
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